EPIGRAMA
Levando um velho avarento
Uma pedrada num olho,
Pôs-se-lhe no mesmo instante
Tamanho como um repolho.
Certo doutor não das dúzias
Mas sim médico perfeito,
Dez moedas lhe pedia,
Para o livrar do defeito
"Dez moedas! (diz o avaro)
Meu sangue não desperdiço:
Dez moedas por um olho!
O outro dou eu por isso."
BOCAGE
Poeta português
Retirado do livro "Primeiro Livro de Poesia"
Repórteres Ana T. e Joana M.
2 comentários:
gostei muito da hora da poesia devem continuar
bue de fixe kontinuem assim
ass:Bruno
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