09/10/08

HORA DA POESIA


EPIGRAMA





Levando um velho avarento

Uma pedrada num olho,

Pôs-se-lhe no mesmo instante

Tamanho como um repolho.

Certo doutor não das dúzias

Mas sim médico perfeito,

Dez moedas lhe pedia,

Para o livrar do defeito

"Dez moedas! (diz o avaro)

Meu sangue não desperdiço:

Dez moedas por um olho!

O outro dou eu por isso."



BOCAGE

Poeta português


Retirado do livro "Primeiro Livro de Poesia"
Repórteres Ana T. e Joana M.

2 comentários:

brisa disse...

gostei muito da hora da poesia devem continuar

brisa disse...

bue de fixe kontinuem assim

ass:Bruno